Neste trajo de festa masculino podemos observar reminiscências do trajo setecentista pelo uso dos calções, costume que foi desaparecendo ao longo do sec XIX, apesar de pontualmente surgirem no sec xx .
Também as polainas ou polainitos eram protecções indispensáveis para todos aqueles que se deslocavam nas charnecas cobertas por mato. O progressivo desaparecimento dessa vegetação, devido ao arroteamento dos campos, tornou desnecessários estes acessórios, levando praticamente ao seu desaparecimento. Actualmente, confeccionados em pele, são sobretudo utilizados por caçadores ou cavaleiros em trabalho de campo.
Também as polainas ou polainitos eram protecções indispensáveis para todos aqueles que se deslocavam nas charnecas cobertas por mato. O progressivo desaparecimento dessa vegetação, devido ao arroteamento dos campos, tornou desnecessários estes acessórios, levando praticamente ao seu desaparecimento. Actualmente, confeccionados em pele, são sobretudo utilizados por caçadores ou cavaleiros em trabalho de campo.
O traje masculino é composto por jaqueta de serrubeco castanho, com gola e bandas pespontadas, bolsos metidos nas frentes e duas ordens de botões. Calções do mesmo tecido, com alçapão, abotoados junto aos joelhos com botões amarelos. A cintura é ajustada e aconchegada com cinta preta bordada e com franjas. Camisa branca com cós e carcela na frente na frente. Polainitos de serrubeco ajustados ao lado com botões de metal amarelo. Na cabeça usa chapéu de feltro preto. Calça meias de algodão branco rendadas e botas de cano curto atacoadas de cor preta.
A mulher usa blusa de tecido de algodão estampado, com gola redonda, encaixe guarnecido com folho, abotoada à frente, manga comprida com folho no punho. Saia de tecido de lã azul, franzida na cintura e decorada com tiras de tecido lilás. Avental de algodão branco, bordado a azul e guarnecido na orla com pregas. Na cabeça, lenço de algodão estampado com as pontas soltas e caídas no peito. No braço transporta um xaile de lã lavrado a seda. Calça meias brancas rendadas e sapatos pretos, ajustados no peito do pé.
Referência Bibliográfica: O Trajo Regional em Portugal, Tomaz Ribas, Difel, 2004
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