Por: José Joaquim Ferreira Marques
As meias já eram usadas pelos
coptas como provam achados em túmulos.
Na Idade Média usavam-se meias
feitas de pedaços de tecido.
Como as conhecemos hoje, aparecem
em 1554 pela mão do inglês “William Rider” que teve a ideia de confecionar umas
calças em malha de lã. Em 1589, um outro inglês “William Lee” inventa a máquina
de tricotar e com ela surgem as meias tricotadas, que de inicio eram lisas e
feitas em lã. Às meias de lã sucederam em 1685 as meias de fio de algodão, a
que deram o nome de “meias de bárbaro”, de cor branca ou matizadas. Brancas,
(fig.57) pretas, (fig.58) castanhas, (fig.59) recolhidas em Asseiceira – Tomar,
cinzentas e até algumas às riscas branco
e vermelho, (fig.60) estas recolhidas em Chancelaria pelo Rancho Folclórico de
Torres Novas, eram tricotadas em lã, algodão (executadas com cinco agulhas).
Algumas arrendadas, conforme o seu uso, no trabalho ou nos domingos e dias de
festa.
Fig 57 |
Fig 58 |
Fig 59 |
Fig 60 |
No trabalho,
usaram-se muito as meias de cordão de cor castanha, feitas em fio de algodão.
As mulheres
também usavam no campo os canos (fig.61) recolhidos em Riachos pelo Rancho
Folclórico “Os Camponeses” de Riachos. Estes como não tinham pé, serviam para
proteger as pernas durante o trabalho.
Em 1940,
aparecem as meias de nylon. Nos anos cinquenta, aparecem as meias sem costura
em várias cores e espessuras. Em 1960, surgem as famosas colants.
Fig 61 |
O comprimento das meias foi sempre até acima do joelho (e não abaixo como por vezes se vê).
Fig 62 |
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