terça-feira, março 20, 2007

Traje de Ceifar de Carreço - Minho

A caminho do concelho de Caminha, mas ainda em Viana do Castelo, existe a freguesia de Carreço, muito conhecida pelo seu moinho de vento à beira-mar e pela ligação da sua população, simultaneamente, ao mar e à terra. O traje mais característico desta freguesia é o Traje de Ceifar, que era usado para o trabalho no campo.
A mulher veste uma saia abregastada, saia essa tecida com algodão e lã de ovelha, fiada, tingida em casa e depois tecida, com barra quadriculada branca e preta com forro de fazenda preta. Avental tecido no tear com riscas largas vermelhas e outras mais finas verdes e pretas. Camisa de linho branco sem bordados. Colete de fundo vermelho e barra preta debruada a fitas de lã e aperta com atacador. Lenços amarelos ou vermelhos simples no peito e na cabeça. Chapéu de palha de aba larga. Perna nua e socos. Pode ser na variante preto ou vermelho.
Não se usam adornos: nem brincos, nem cordões.


O homem usa calças de fraldilha no tear em lã castanha. Camisa de linho com estopa sem bordados. Chapéu de palha. Calça socos ou chancas conforme o trabalho que executa. Pode ser na variante calças de cotim e chambre.

sexta-feira, março 16, 2007

Região do Vouga - Trajes de Romaria (finais do Sec.XVIII)

Traje Feminino
Este traje era usado pelas raparigas da zona ribeirinha quando iam às romarias. Era constituido por saia de chita, saiote de cor, saiote branco com bordado, blusa branca de linho ou paninho com rendas, colete de seda ou de fazenda de lã abtuado com atamares de prata cinzelados e debruada a veludo, cinta de lã branca, meias rendadas e chinelas de seleiro de verniz preto. Como complemento o chapéu vareiro, chapéu de meia aba revirada, ornado a fitas de veludo e penas pretas.

Traje Masculino

Utilizado pelos homens aos domingos, em festa e em romarias. Era constituido por calça de fazenda preta, camisa de linho, colete de fantasia, cinta preta ou vermelha, consoante o seu utilizador fosse casado ou solteiro, jaqueta de fazenda preta, bota de couro preto ou castanho.

terça-feira, março 06, 2007

Atingimos os 20.000 visitantes


Caro visitante!

Não esperava que em menos de um ano este blog tivesse tantos visitantes e tão boa adesão.
A divulgação das tradições portuguesas depende de todos nós, para que estas não morram, nem sejam aglutinadas por outras culturas, ditas “dominantes”.
O território de Portugal é povoado desde o princípio da humanidade e como Estado existimos à 8 séculos. História não nos falta.
Estabelecemos a primeira rede de comunicação global, através dos Descobrimentos, hoje podemos usar uma outra rede global, a Internet, para divulgar o que fomos e o que somos.
Este blog é o meu pequeno contributo, o seu, pode passar pela divulgação deste e de outros blogs congéneres.
Obrigado pela sua visita
Carlos Cardoso

Trajes regionais portugueses em emissão filatélica


Os Trajes Regionais Portugueses são o tema de uma edição filatélica dos CTT de 2007. Dez novos selos de 30 cêntimos e um bloco com mais quatro selos, com o valor total de 1,20 euros mostram os trajes tradicionais de todas as regiões, do Minho até aos Açores.
A concepção gráfica desta emissão é de Vasco Marques, que utilizou fotografias de várias origens: Instituto Português de Museus, Museu de Arte Popular, Museu Nacional do Traje, Museu de Ovar e os fotógrafos Carlos Monteiro, Júlio Marques, Laura Castro Caldas, Paulo Cintra e Rui Cunha.
Nos selos dos CTT aparecem os trajes tradicionais das lavradeiras e das noivas do Minho, a capa de honras mirandesa e o vestuário dos Pauliteiros de Miranda, de Trás-os-Montes, e croça dos pastores trasmontanos e da Beira interior, uma capa e uma sobrecapa tecidas de palha que os protegem da chuva e da neve.Os restantes selos mostram uma camisola de pescador do Douro Litoral, as sete saias da Nazaré, o traje das mulheres algarvias do litoral, o capote alentejano e o vestuário dos campinos do Ribatejo.
O bloco filatélico integra quatro selos ilustrados com o vestuário tradicional dos camponeses da Beira Litoral e das camponesas do Ribatejo, o capote e capelo típico dos Açores e a viloa da Madeira.
Assim, através da filatelia, podemos divulgar os nossos trajes tradicionais e contribuir para a sua perpetuação.
Bem hajam pela ideia.