Da minha infância recordo um Natal especial.
Certo ano, os meus pais resolveram passar o Natal no Alentejo, na modesta e típica casa onde o meu pai fora criado.
Naturalmente que as decorações, a árvore e o presépio ficaram em Lisboa e por l...á não havia nada. De um galho jeitoso decorado com laranjas improvisámos uma árvore de Natal, com rolhas recriámos o presépio e como não tínhamos televisão a noite foi passada em torno da lareira, com jogos de tabuleiro e a contar estórias.
Antes de nos deitarmos lá deixámos os sapatos do meu pai na lareira, para que as prendas fossem proporcionais ao tamanho, e no dia seguinte foi a mesma alegria de sempre a rasgar o papel de embrulho ao som crepitante da madeira a queimar.
Não me recordo da prenda que recebi mas ainda hoje, quando o frio se mistura com o cheiro da madeira queimada das lareiras, costumo dizer “cheira a Natal”.
Certo ano, os meus pais resolveram passar o Natal no Alentejo, na modesta e típica casa onde o meu pai fora criado.
Naturalmente que as decorações, a árvore e o presépio ficaram em Lisboa e por l...á não havia nada. De um galho jeitoso decorado com laranjas improvisámos uma árvore de Natal, com rolhas recriámos o presépio e como não tínhamos televisão a noite foi passada em torno da lareira, com jogos de tabuleiro e a contar estórias.
Antes de nos deitarmos lá deixámos os sapatos do meu pai na lareira, para que as prendas fossem proporcionais ao tamanho, e no dia seguinte foi a mesma alegria de sempre a rasgar o papel de embrulho ao som crepitante da madeira a queimar.
Não me recordo da prenda que recebi mas ainda hoje, quando o frio se mistura com o cheiro da madeira queimada das lareiras, costumo dizer “cheira a Natal”.
Feliz Natal
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