Desde o princípio dos tempos o homem a utiliza peles de animais para se cobrir. Servia de protecção contra os rigores do clima e consistia uma camuflagem natural.
Resistindo ao tempo permanece na cultura portuguesa o uso do pelico e dos safões em pele de borrego, sobretudo no Alentejo e regiões serranas da Beira.
O pelico pode apresentar de uma estrutura idêntica a uma casaca com aba comprida ou o formato de um casaco sem mangas. Em qualquer dos casos os cortes ajustam-se à dimensão da pele do animal e à medida do corpo do seu utilizador. As cavas são cortadas de forma a ultrapassarem o ombro, protegendo as espáduas. Existem modelos com ou sem gola e são geralmente abotoados com botões metálicos.
Os safões consistem em dois meios-aventais, cavados, de forma a contornarem as pernas.
Desta forma o pastor protegia-se dos ventos gelados do Inverno.
Resistindo ao tempo permanece na cultura portuguesa o uso do pelico e dos safões em pele de borrego, sobretudo no Alentejo e regiões serranas da Beira.
O pelico pode apresentar de uma estrutura idêntica a uma casaca com aba comprida ou o formato de um casaco sem mangas. Em qualquer dos casos os cortes ajustam-se à dimensão da pele do animal e à medida do corpo do seu utilizador. As cavas são cortadas de forma a ultrapassarem o ombro, protegendo as espáduas. Existem modelos com ou sem gola e são geralmente abotoados com botões metálicos.
Os safões consistem em dois meios-aventais, cavados, de forma a contornarem as pernas.
Desta forma o pastor protegia-se dos ventos gelados do Inverno.
No Alentejo, por debaixo do pelico e safões, usava camisa de riscado, lenço ao pescoço e chapéu preto, calça de cotim e botas grosseiras.
Por vezes nas calças usava pequenas tiras de sacos de serapilheira para proteger o fundo das calças.
Como utensílio de trabalho usava o cajado (um pau de madeira rija como o marmeleiro), que, no caso dos boieiros, possuía uma ponta mais grossa, no manejo das ovelhas e borregos utilizava uma vara comprida com um gancho à ponta a que se dava o nome de gravato e servia para apanhar os animais pelas patas.
Às costas transportava o almoço, num tarro de cortiça, e o azeiteiro (corno), por vezes se a deslocação era grande levava alforges com mantimentos.
Por vezes nas calças usava pequenas tiras de sacos de serapilheira para proteger o fundo das calças.
Como utensílio de trabalho usava o cajado (um pau de madeira rija como o marmeleiro), que, no caso dos boieiros, possuía uma ponta mais grossa, no manejo das ovelhas e borregos utilizava uma vara comprida com um gancho à ponta a que se dava o nome de gravato e servia para apanhar os animais pelas patas.
Às costas transportava o almoço, num tarro de cortiça, e o azeiteiro (corno), por vezes se a deslocação era grande levava alforges com mantimentos.
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