A recolha da morraça era um recurso de sobrevivência muito comum no litoral algarvio.
A morraça é uma variedade de alga abundante nessa zona costeira e era utilizado como adubo das terras e na alimentação dos animais.
Funcionava como uma actividade subsidiária, sobretudo nos períodos de defeso em que a actividade pesqueira não podia ser exercida, para complementar o rendimento familiar que muitas vezes era minguado. A apanha da morraça era um trabalho essencialmente masculino. De forquilha em riste, o homem recolhia as algas que as ondas lhes lançava aos pés. Após ser recolhida nas ilhas do Sotavento, a morraça era transportada em barcos e, a partir das localidades costeiras, distribuída ao lombo de animais ou em carroças por todo o Algarve.
O homem do mar veste alça de fazenda grossa, de surrobeco cinzento, arregaçadas até aos joelhos, que eram apertadas na cintura com um cordel de sisal entrançado.
As ceroulas, ou calcetas, de tecido de lã azul claro, formando xadrez, chegando à altura da canela.
Anda sempre descalço, no rigor do Inverno usa tairocas de sola de madeira ou tamancos com presilhas de cabedal e meias de lã.
Na cabeça usa o barrete redondo com uma pequena borla, muitas vezes feito com os restos de lã de várias cores. Posteriormente começou a usar o boné de pano grosso, com pala nas orelhas e que aperta debaixo do queixo.
A camisa é de flanela de xadrez de cores garridas, de colarinho chanfrado e mangas compridas.
Para proteger do frio usavam um Gabão de tecido de soriano com capuz, aberto na frente, com mangas compridas, atado com um cordel à cintura.
A morraça é uma variedade de alga abundante nessa zona costeira e era utilizado como adubo das terras e na alimentação dos animais.
Funcionava como uma actividade subsidiária, sobretudo nos períodos de defeso em que a actividade pesqueira não podia ser exercida, para complementar o rendimento familiar que muitas vezes era minguado. A apanha da morraça era um trabalho essencialmente masculino. De forquilha em riste, o homem recolhia as algas que as ondas lhes lançava aos pés. Após ser recolhida nas ilhas do Sotavento, a morraça era transportada em barcos e, a partir das localidades costeiras, distribuída ao lombo de animais ou em carroças por todo o Algarve.
O homem do mar veste alça de fazenda grossa, de surrobeco cinzento, arregaçadas até aos joelhos, que eram apertadas na cintura com um cordel de sisal entrançado.
As ceroulas, ou calcetas, de tecido de lã azul claro, formando xadrez, chegando à altura da canela.
Anda sempre descalço, no rigor do Inverno usa tairocas de sola de madeira ou tamancos com presilhas de cabedal e meias de lã.
Na cabeça usa o barrete redondo com uma pequena borla, muitas vezes feito com os restos de lã de várias cores. Posteriormente começou a usar o boné de pano grosso, com pala nas orelhas e que aperta debaixo do queixo.
A camisa é de flanela de xadrez de cores garridas, de colarinho chanfrado e mangas compridas.
Para proteger do frio usavam um Gabão de tecido de soriano com capuz, aberto na frente, com mangas compridas, atado com um cordel à cintura.
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