A taberna, em qualquer região de Portugal, constituía (direi antes, constitui, já que ainda existem algumas) o centro social por excelência de uma localidade. Trata-se de um lugar exclusivamente masculino, onde, entre umas rodadas de vinho ou aguardente, se jogava às cartas, ao dominó, á moeda. Está claro, em lugar de jogos de azar, com bebida á mistura, as desavenças eram frequentes. Mas na taberna também se sabe das novidades, se contrata trabalho, fala-se dos namoros, de futebol e de politica.
A grande perturbação familiar surgia quando o homem começava a ser frequentador habitual da taberna descurando a família. Não raras vezes, a mulher entrava na taberna e arrastava o marido para casa, era a suprema humilhação, que nem sempre servia de lição.
Os 3 trajes que vos apresento, são exemplos de trajos quotidianos de inverno do homem algarvio da primeira metade do sec.XX, provavelmente pescadores de mar alto, ou em época de defeso, operários, etc., gente simples … gente de trabalho.
Boné de tecido de lã preta. Casaco de tecido de lã grossa estampado de xadrez em tons de castanho e verde, aberto na frente e com manga comprida. Camisa de flanela formando xadrez em tons de vermelho de manga comprida, colarinho chanfrado, aberta na frente, aplicação de bolso sobre o peito do lado esquerdo.
Calças de fazenda de lã cinzenta e preta. Lenço tabaqueiro. Botas em pele de carneira.
Boina castanha. Camisa de tecido de lã formando xadrez policromado de manga comprida, aberta na frente, com aplicação de bolso com pala sobre o lado esquerdo. Colete de fazenda de lã cinzenta, interior guarnecido com lã de ovelha, aberto na frente e aplicação de três bolsos. Capote com gola de pelo. Calças de tecido de algodão em tons de preto e branco. Lenço tabaqueiro. Tamancos de madeira e cabedal castanho.
Boina em tons de castanho. Camisa de tecido de algodão em tons de azul e branco em xadrez, colarinho chanfrado, aberta na frente, manga comprida, com aplicação de bolsos com pala. Colete de soriano castanho, aberto na frente, com dois bolsos. Calças em fazenda de lã grossa. Samarra cinzenta com gola de pêlo de carneiro. Botas de carneira.
Fonte bibliográfica: “Orla Marítima – Traje do Algarve”, Museu Nacional do Traje
A grande perturbação familiar surgia quando o homem começava a ser frequentador habitual da taberna descurando a família. Não raras vezes, a mulher entrava na taberna e arrastava o marido para casa, era a suprema humilhação, que nem sempre servia de lição.
Os 3 trajes que vos apresento, são exemplos de trajos quotidianos de inverno do homem algarvio da primeira metade do sec.XX, provavelmente pescadores de mar alto, ou em época de defeso, operários, etc., gente simples … gente de trabalho.
Boné de tecido de lã preta. Casaco de tecido de lã grossa estampado de xadrez em tons de castanho e verde, aberto na frente e com manga comprida. Camisa de flanela formando xadrez em tons de vermelho de manga comprida, colarinho chanfrado, aberta na frente, aplicação de bolso sobre o peito do lado esquerdo.
Calças de fazenda de lã cinzenta e preta. Lenço tabaqueiro. Botas em pele de carneira.
Boina castanha. Camisa de tecido de lã formando xadrez policromado de manga comprida, aberta na frente, com aplicação de bolso com pala sobre o lado esquerdo. Colete de fazenda de lã cinzenta, interior guarnecido com lã de ovelha, aberto na frente e aplicação de três bolsos. Capote com gola de pelo. Calças de tecido de algodão em tons de preto e branco. Lenço tabaqueiro. Tamancos de madeira e cabedal castanho.
Boina em tons de castanho. Camisa de tecido de algodão em tons de azul e branco em xadrez, colarinho chanfrado, aberta na frente, manga comprida, com aplicação de bolsos com pala. Colete de soriano castanho, aberto na frente, com dois bolsos. Calças em fazenda de lã grossa. Samarra cinzenta com gola de pêlo de carneiro. Botas de carneira.
Fonte bibliográfica: “Orla Marítima – Traje do Algarve”, Museu Nacional do Traje
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