segunda-feira, janeiro 03, 2011

Museu Etnográfico de Seia

Numa breve visita às serranias da Beira dei por mim em Seia, onde fui encontrar o Museu Etnográfico de Seia. Uma agradável surpresa já que este é um museu moderno, com boas instalações e pertence a um rancho folclórico.


Normalmente, estamos habituados a ver este tipo de equipamentos nas mãos de entidades públicas (Ministério da Cultura ou Autarquias Locais). Muito embora existam centenas de pequenas colecções pertença de ranchos folclóricos, estes raramente têm a possibilidade de as exibir com a qualidade ali apresentada.
Nota extremamente positiva para a visita guiada, proporcionada por um jovem profundamente conhecedor da colecção e da história da sua terra, de quem, infelizmente, não registei o nome, mas a quem felicito.
O Museu nasceu com a criação do Rancho Folclórico de Seia e inaugurado em Junho de 2008.
A preservação dos usos e costumes não se restringem apenas às danças e cantares, mas também à recolha de objectos e artefactos que contam a história de uma região. Esta recolha resulta muitas vezes de doações particulares e que, naturalmente, para possuírem alguma utilidade enquanto atributos da memória necessitam de ser estudados e expostos.
O Museu Etnográfico de Seia possui uma interessante exposição permanente dedicada Serra e suas gentes, aos ofícios, utensílios, trajes e ainda espaço para as exibições do rancho.


Vale a pena uma visita.
Possui um site, que ainda está em construção, mas que já permite um vislumbre do que é o Museu.
Ficam os contactos:
Marcação de visitas: 238 082 732 91 843 68 08
E-mail: info@museuetnoseia.com.pt
Morada: Rua da Caínha, 6270 - 514 SEIA
Horário: Terça a Domingo das 10h às 18h
Encerra:01 de Janeiro - Domingo de Páscoa - 25 de Dezembro

O Rancho Folclórico de Seia foi fundado em 1980 com o fim de servir e valorizar a cultura tradicional da Serra da Estrela, onde está inserido, não se tendo poupado a esforços, quer no domínio do Folclore quer da investigação das raízes etnográficas do povo que representa.
É membro da Federação do Folclore Português, sócio do Inatel e por mérito próprio foi-lhe concedido o Estatuto de Utilidade Pública.

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