Lenço é simplesmente um pano rectangular de linho, que se trazia nos bolsos, preso à cintura ou escondido no seio ou punhos, nas mãos (como eram bonitos muitos eram roubados por aqueles que mais tarde seriam seus namorados) e mais tarde nas algibeiras, pois o uso destas não tem mais de 100 anos.
No passado este rectângulo de pano começou a receber os primeiros ornatos, feitos da aplicação de rendas e/ou bordados. Essa decoração tornou-se mais abundante conforme a pessoa e as exigências do destinatário, o gosto, a preparação e o tempo disponível de quem os fazia, a moda e até o momento em que iam ser usados.
Seria inicialmente completado com uma pequena bainha, uma renda, um bordado no início muito simples e depois cada vez mais complexo, e as iniciais dos nomes dos seus possuidores.
Especialmente cuidado tinha de ser, naturalmente, o que ia ser colocado no ombro pelos mordomos que transportavam os andores das “Romarias” ou levado na mão a segurar a vela da mordoma ou o ramo da noiva.
Se o lenço se adequava a servir de prenda a ser oferecida como sinal de afecto, o gesto de o oferecer ganhava especial significado quando se destinava a alguns destes usos, e era completado, realçado e glosado com a simbologia dos ornatos escolhidos: os ramos, as flores, que em todos os tempos e lugares conferem encanto e poesia ao mundo do amor, os trevos, as pombas, que lembram a ternura dos amantes, os cães, que representam a fidelidade, os corações, as chaves que os podem abrir ou guardar, as custódias ou os relicários (em que o amor se compara a um valor sagrado), os nomes de ofertantes ou destinatários.
Quando uma jovem era nomeada mordoma, o namorado mandava fazer um lenço com lindos bordados, incluindo juras de amor e de fidelidade, para lhe oferecer no dia da festa. A mordoma usaria essa delicada prenda para segurar a vela enfeitada com que se desfilava na procissão. O mesmo lenço viria a ser usado no dia do casamento para segurar o ramo de noiva, e mais tarde para cobrir o rosto apôs sua morte.
No passado este rectângulo de pano começou a receber os primeiros ornatos, feitos da aplicação de rendas e/ou bordados. Essa decoração tornou-se mais abundante conforme a pessoa e as exigências do destinatário, o gosto, a preparação e o tempo disponível de quem os fazia, a moda e até o momento em que iam ser usados.
Seria inicialmente completado com uma pequena bainha, uma renda, um bordado no início muito simples e depois cada vez mais complexo, e as iniciais dos nomes dos seus possuidores.
Especialmente cuidado tinha de ser, naturalmente, o que ia ser colocado no ombro pelos mordomos que transportavam os andores das “Romarias” ou levado na mão a segurar a vela da mordoma ou o ramo da noiva.
Se o lenço se adequava a servir de prenda a ser oferecida como sinal de afecto, o gesto de o oferecer ganhava especial significado quando se destinava a alguns destes usos, e era completado, realçado e glosado com a simbologia dos ornatos escolhidos: os ramos, as flores, que em todos os tempos e lugares conferem encanto e poesia ao mundo do amor, os trevos, as pombas, que lembram a ternura dos amantes, os cães, que representam a fidelidade, os corações, as chaves que os podem abrir ou guardar, as custódias ou os relicários (em que o amor se compara a um valor sagrado), os nomes de ofertantes ou destinatários.
Quando uma jovem era nomeada mordoma, o namorado mandava fazer um lenço com lindos bordados, incluindo juras de amor e de fidelidade, para lhe oferecer no dia da festa. A mordoma usaria essa delicada prenda para segurar a vela enfeitada com que se desfilava na procissão. O mesmo lenço viria a ser usado no dia do casamento para segurar o ramo de noiva, e mais tarde para cobrir o rosto apôs sua morte.
2 comentários:
olá! estou a pensar fazer eu propria um Lenço desses... gostava no entanto de ter algumas fotografias de lenços para tirar ideias, já que nunca fiz tal coisa...
será que me podes enviar para o meu e-mail? ficava muito agradecida!
polly@netcabo.pt
Olá a todos! Desde já devo dizer que sou completamente apaixonada por tudo o que envolva artesanato minhoto, não fosse eu natural de Viana do Castelo. Só queria deixar aqui um recado de que eu própria realizo lenços dos namorados em ponto de cruz e estou disponível para realizar encomendas. O meu contacto é: paevn@hotmail.com. Obrigada!
Enviar um comentário