Programa da rainha das festas de Portugal.
19 Agosto – Sexta-feira
08h30 – Alvorada
Viana acorda ao som de 21 morteiros. É Festa no Minho. A Sra. d’Agonia. A Romaria das Romarias de Portugal. Já se ouvem os sons dos Zés P’reiras, das Bandas de Música, Gigantones e Cabeçudos. Na nossa velhinha sala de visitas – Campo do Forno, Praça da Rainha, Praça da República. Passerelle de atracções, um sem número de iniciativas que alimentam e bem múltiplas razões para uma visita. Esperamos-te na Romaria. Cá dentro!
Grande Feira
Tem lugar no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. Toda a Festa no Alto Minho tem um poucochinho de Feira ou de Feirão. Onde o bulício, os encontros, a cor e o espectáculo são “artes de feirar”.
09h30 – Concerto Musical
No coreto da Praça da República pela Banda de Música de Sanguinhedo.
10h00 – Desfile da Mordomia
Nas Festas Tradicionais compete às “Mordomas” moças solteiras escolhidas por lugares, mas sob condição que não pese sobre nenhuma delas qualquer fama, a obrigação de erguer o “arco” festivo, preparar com as amigas o “cesto” de flores (ex-votos); “fazer o peditório”; levar em tabuleiros o leilão dos “bichos” e o leilão das “roscas”; os “segredos”; serem responsáveis do bazar; assistir à Missa da Festa com a vela votiva acesa (se apagasse seria na voz do povo sinal de falta de “pureza”). É esta tradição que se comemora, com a presença das Juntas de Freguesia que colaboram com a Comissão de Festas. E em cortejo, apresentar cumprimentos ao Governador Civil, Presidente da Câmara, Bispo da Diocese.
12h30 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
Em 1893 chegam a Viana do Castelo pela mão do Administrador do Concelho Luís Valença, que ao vê-los em Santiago de Compostela onde dançavam frente ao túmulo do Apóstolo, com tamborileiros a marcar o ritmo, adaptou-os aos nossos Manel e Maria, Doutor e Senhora. Ligados à procissão do “Corpus Christi”, os Gigantes tem uma velha tradição na Europa, chegando-se, mesmo, a um milenar testemunho celta: afugentar da “romaria” os espíritos maus, o mal da inveja, o mau vizinho, sacralizando assim o “espaço da festa”. Todos os dias, à hora do meio-dia num ruído avassalador, tonitruante, os gigantones e cabeçudos, receberão as honras dos seus vassalos – grupos de Zés P’reiras e Zabumbas. Três dias, três revistas, três voltas, entre o chafariz e o Caramurú e, no final, uma exibição a solo (por cada grupo), frente à Domus Municipalis.
14h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima e, no Jardim D. Fernando, pela Banda de Música de Sanguinhedo.
16h30 – Oração de Vésperas
No Santuário de Nossa Senhora d’Agonia.
17h00 – Procissão Solene da Senhora d’Agonia
Sai da Igreja de S. Domingos e do Santuário. Com o andor da Senhora d’Agonia tomam parte os andores das Senhoras dos Mares, Assunção, Monserrate e, ainda, o Senhor dos Aflitos. É o figurado um dos elementos mais reclamados da Procissão Maior e a sua dramatização um dos valores mais simbólicos a ter em conta na Romaria. São os homens do mar quem pega aos andores com as suas camisas aos cadros, de cachemira. A organização da procissão solene, presidida por Sua Excelência Reverendíssima D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira, Bispo da Diocese, pertence à Real Irmandade da Senhora d’Agonia, declarando-se Suas Magestades El-Rei e Rainha D. Amélia juízes perpétuos da mesma (1890).
21h00 – Desfile “Vamos para o Festival”
Zés P’reiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos, em sintonia com o muito povo que se incorpora voluntariamente, fazem a Festa, descendo a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra em direcção ao Jardim Marginal.
22h00 – Festival no Jardim
Nos palcos do Anfiteatro do Jardim, da Marina e da Praça da Liberdade, o encanto e beleza dos trajes, das danças e dos cantares de Grupos Folclóricos, exclusivamente, do nosso Concelho. Também poderemos deliciar-nos com a Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima, no coreto da Praça da República e, da Banda de Música de Sanguinhedo, no coreto do Jardim Marginal, enquanto aguardamos (24h), pela espectacular sessão de fogo-de-artifício, nesta noite, o afamado “FOGO DA FESTA”.
Nota: após o “Fogo da Festa” dar-se-á inicio à confecção dos tapetes floridos, nas ruas da Ribeira bem como ao Arraial SuperBock no Jardim da Marina.
20 Agosto – Sábado
08h30 – Alvorada
Repete-se, como em todos os dias, na Praça da República, nos moldes habituais.
Grande Feira
Terá lugar nos mesmos locais. A dar uma nota de mercado e de troca e onde o típico e o artesanal, de mãos juntas, se cruzam para relembrar a riqueza da Romaria.
09h30 – Visita às ruas da Ribeira para admirar os tapetes floridos assim como nas varandas e janelas, as colchas, redes e atreficos do mar.
10h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando, pela Associação Musical da Pocariça.
12h00 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
De novo, na Praça da República com toda a riqueza dos seus movimentos e de esfusiante alegria.
14h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando, pela Associação Musical da Pocariça.
14h30 – Solene Concelebração Eucarística/Procissão ao Mar e ao Rio
Presidida por Sua Excelência Reverendíssima D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira, Bispo da Diocese. Finda a Santa Missa sairá do Santuário a tradicional Procissão dos Homens do Mar com os andores de Nossa Senhora d’Agonia, Nossa Senhora dos Mares e S. Pedro, a caminho do Cais dos Pilotos, onde, depois da alocução será dada a “bênção ao Mar e aos Barcos”, seguindo-se-lhes a Procissão ao Mar e ao Rio. São inúmeras as embarcações de pesca e desportivas que acompanham a Senhora d’Agonia numa espontânea manifestação de fé. O regresso ao Santuário será feito pelas ruas da “nossa” Ribeira belamente atapetadas e decoradas com motivos piscatórios.
21h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando pela Associação Musical da Pocariça.
22h00 – Festa do Traje – Praça da Liberdade
Vamos assistir à apoteose da “mulher de Viana”, à sua arte, ao seu engenho, à sua chieira, à sua força de matriarca. Quem o afirma é Ramalho Ortigão (Farpas, 1885): “Pois bem, eu acho-me hoje na obrigação de declarar que nunca, em parte alguma, vi mulheres mais bonitas do que algumas das que encontrei a vender na Feira de Viana”. E Joaquim Leitão (no 47º Aniversário da elevação de Viana a cidade Revista Límia/1905), diz: “a vendedeira do Campo d’Agonia é uma graça (…) tudo a vianesa resume no seu busto fornido e bem modelado, na beleza quente da sua boca e dos seus olhos, no arrebique do seu vestuário cheio de cor, gárrula, jubilosa, elegante e calma”. Na década de 30 Cláudio Basto e Afonso do Paço definem o “Traje à Vianesa” e José Rosa Araújo (1936), o “Traje Popular do Baixo Lima”. Falta-nos Madalena Vaz Teixeira in “Trajes Míticos da Cultura Regional/1994)” quando refere “a valorização máxima do traje feminino fixou-se, hoje em dia, no fato à vianesa”. Por isso, imagem de marca, irrepetível, única. Como já anunciado, a Festa do Traje será na emblemática Praça da Liberdade.
Grande Arraial Minhoto
A realizar no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. As muitas e variadas diversões, as tocatas, os cantares ao desafio, a feira dos petiscos “comer, tinto; bober, branco”, as “tendinhas do café”, e a alegria de muito povo que nestas noites procura esquecer as “canseiras” do dia-a-dia, são garantia que este popular número de agrado certo, se prolongará noite fora. Logo termine a Festa do Traje, será queimado o fogo do ar, sem sombra de dúvida, um dos pontos altos do Arraial e que tem por nome “Fogo do MEIO ou da SANTA”.
Nota: após o “Fogo do MEIO ou da SANTA” dar-se-á inicio ao Arraial SuperBock no Jardim da Marina.
21 Agosto – Domingo
08h30 – Alvorada e Grande Feira
Queimam-se os últimos morteiros da Alvorada e inicia-se a última grande Feira do corrente ano e que ocorrerá no mesmo recinto dos anteriores.
10h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda Bingre Canelense e, no Jardim D. Fernando, pela Filarmónica de Vila Nova de Anha.
12h00 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
Será a última revista do ano, onde os Gigantones e Cabeçudos receberão a homenagem dos diversos grupos de Zabumbas e Zés P’reiras. Também o momento mais apetecido por muitos “forasteiros” que embora “nossos” fixam-se p’rás bandas da capital ou, mais longe, pela estranja. Perguntei-lhes porque estavam comovidos, choravam mesmo! “Quando mais ouço os bombos mais tenho ganas de voltar”.
14h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda Bingre Canelense e, no Jardim D. Fernando, pela Filarmónica de Vila Nova de Anha.
16h00 – Cortejo Histórico/Etnográfico – Viana Cidade do Vinho 2011
Um carro com o Deus Baco, grupo de Bacantes com taças e cachos de uvas. A primeira produção de vinho em Terras de Viana – vestígio de lagar no Castro de Moldes, em Castelo do Neiva; a simbologia do vinho nas Bodas de Caná. Mas vai ser a partir do Séc. XIV – primeiro protocolo estabelecido entre Portugal (Afonso IV) e Inglaterra (Eduardo III) sobre a pesca do bacalhau e os “vinhos tornaviagens” que começam a ser exportados pelo cais de Viana. Vinhos de Melgaço, Monção e de Riba D’Avia (Galiza), de Refoios e Terras de Geraz motivam a criação de uma Feitoria Inglesa (Séc. XVI), em Viana, como a nomeação do 1º Cônsul Inglês John Bearsley. Mas não só a História. A Etnografia, as Rotas dos Vinhos, tempo de vindimas, de lagares e pisadas, de Festas, Feiras e Romarias, das tasquinhas com reclames de “bom vinho e comer”. E já na parte final, a Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes, a Galiza Mai-lo Minho, as Confrarias do Vinho Verde, a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, Best of Wine Tourism, as Rainhas das Cidades do Vinho.
21h00 – Desfile “Vamos para a Serenata”
Zés P’reiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos, em sintonia com centenas de pessoas que ocupam as bancadas da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, assim como muitos forasteiros que não arredam pé e seguem entusiasmados acompanhando a Comissão de Festas em direcção ao Jardim Marginal.
22h00 – Festival no Jardim
Nos palcos do Anfiteatro, do Jardim da Marina e, no palco da Praça da Liberdade, o encanto e beleza dos Trajes, das danças e dos cantares de Grupos Folclóricos, exclusivamente, do nosso Concelho. Idem, com os concertos musicais da Banda Bingre Canelense, no coreto da Praça da República e, da Filarmónica de Vila Nova de Anha no coreto do Jardim Marginal. Todos a aguardar pela inolvidável sessão de fogo-de-artifício, nesta noite, a afamada “SERENATA”.
24h00 – Serenata
A apoteose do Belo, o Sonho da duplamente centenária Romaria da Senhora d’Agonia, a Rainha das Romarias de Portugal. Com três cenários distintos: Rio Lima (fogo aquático), margem esquerda (fogo do ar), Ponte Eiffel (1878) Cachoeira do Rio Lhetes - Viana é Amor.
Os bouquets monumentais, as girândolas que iluminam de esplendor o céu, os morteiros surdos, as granadas de cores, as lágrimas… a riscar pelo espaço faúlhas e pepitas são bem este Alto Minho esfusiante de beleza que o sonho e a imaginação dos nossos pirotécnicos soube exprimir nessas trémulas e encandeantes luzinhas, levando no seu ourel, no seu rendilhar, o entusiasmo dos corações, o sentir das gentes, o bucolismo das terras, o sonho das estrelas.
19 Agosto – Sexta-feira
08h30 – Alvorada
Viana acorda ao som de 21 morteiros. É Festa no Minho. A Sra. d’Agonia. A Romaria das Romarias de Portugal. Já se ouvem os sons dos Zés P’reiras, das Bandas de Música, Gigantones e Cabeçudos. Na nossa velhinha sala de visitas – Campo do Forno, Praça da Rainha, Praça da República. Passerelle de atracções, um sem número de iniciativas que alimentam e bem múltiplas razões para uma visita. Esperamos-te na Romaria. Cá dentro!
Grande Feira
Tem lugar no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. Toda a Festa no Alto Minho tem um poucochinho de Feira ou de Feirão. Onde o bulício, os encontros, a cor e o espectáculo são “artes de feirar”.
09h30 – Concerto Musical
No coreto da Praça da República pela Banda de Música de Sanguinhedo.
10h00 – Desfile da Mordomia
Nas Festas Tradicionais compete às “Mordomas” moças solteiras escolhidas por lugares, mas sob condição que não pese sobre nenhuma delas qualquer fama, a obrigação de erguer o “arco” festivo, preparar com as amigas o “cesto” de flores (ex-votos); “fazer o peditório”; levar em tabuleiros o leilão dos “bichos” e o leilão das “roscas”; os “segredos”; serem responsáveis do bazar; assistir à Missa da Festa com a vela votiva acesa (se apagasse seria na voz do povo sinal de falta de “pureza”). É esta tradição que se comemora, com a presença das Juntas de Freguesia que colaboram com a Comissão de Festas. E em cortejo, apresentar cumprimentos ao Governador Civil, Presidente da Câmara, Bispo da Diocese.
12h30 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
Em 1893 chegam a Viana do Castelo pela mão do Administrador do Concelho Luís Valença, que ao vê-los em Santiago de Compostela onde dançavam frente ao túmulo do Apóstolo, com tamborileiros a marcar o ritmo, adaptou-os aos nossos Manel e Maria, Doutor e Senhora. Ligados à procissão do “Corpus Christi”, os Gigantes tem uma velha tradição na Europa, chegando-se, mesmo, a um milenar testemunho celta: afugentar da “romaria” os espíritos maus, o mal da inveja, o mau vizinho, sacralizando assim o “espaço da festa”. Todos os dias, à hora do meio-dia num ruído avassalador, tonitruante, os gigantones e cabeçudos, receberão as honras dos seus vassalos – grupos de Zés P’reiras e Zabumbas. Três dias, três revistas, três voltas, entre o chafariz e o Caramurú e, no final, uma exibição a solo (por cada grupo), frente à Domus Municipalis.
14h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima e, no Jardim D. Fernando, pela Banda de Música de Sanguinhedo.
16h30 – Oração de Vésperas
No Santuário de Nossa Senhora d’Agonia.
17h00 – Procissão Solene da Senhora d’Agonia
Sai da Igreja de S. Domingos e do Santuário. Com o andor da Senhora d’Agonia tomam parte os andores das Senhoras dos Mares, Assunção, Monserrate e, ainda, o Senhor dos Aflitos. É o figurado um dos elementos mais reclamados da Procissão Maior e a sua dramatização um dos valores mais simbólicos a ter em conta na Romaria. São os homens do mar quem pega aos andores com as suas camisas aos cadros, de cachemira. A organização da procissão solene, presidida por Sua Excelência Reverendíssima D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira, Bispo da Diocese, pertence à Real Irmandade da Senhora d’Agonia, declarando-se Suas Magestades El-Rei e Rainha D. Amélia juízes perpétuos da mesma (1890).
21h00 – Desfile “Vamos para o Festival”
Zés P’reiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos, em sintonia com o muito povo que se incorpora voluntariamente, fazem a Festa, descendo a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra em direcção ao Jardim Marginal.
22h00 – Festival no Jardim
Nos palcos do Anfiteatro do Jardim, da Marina e da Praça da Liberdade, o encanto e beleza dos trajes, das danças e dos cantares de Grupos Folclóricos, exclusivamente, do nosso Concelho. Também poderemos deliciar-nos com a Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima, no coreto da Praça da República e, da Banda de Música de Sanguinhedo, no coreto do Jardim Marginal, enquanto aguardamos (24h), pela espectacular sessão de fogo-de-artifício, nesta noite, o afamado “FOGO DA FESTA”.
Nota: após o “Fogo da Festa” dar-se-á inicio à confecção dos tapetes floridos, nas ruas da Ribeira bem como ao Arraial SuperBock no Jardim da Marina.
20 Agosto – Sábado
08h30 – Alvorada
Repete-se, como em todos os dias, na Praça da República, nos moldes habituais.
Grande Feira
Terá lugar nos mesmos locais. A dar uma nota de mercado e de troca e onde o típico e o artesanal, de mãos juntas, se cruzam para relembrar a riqueza da Romaria.
09h30 – Visita às ruas da Ribeira para admirar os tapetes floridos assim como nas varandas e janelas, as colchas, redes e atreficos do mar.
10h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando, pela Associação Musical da Pocariça.
12h00 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
De novo, na Praça da República com toda a riqueza dos seus movimentos e de esfusiante alegria.
14h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando, pela Associação Musical da Pocariça.
14h30 – Solene Concelebração Eucarística/Procissão ao Mar e ao Rio
Presidida por Sua Excelência Reverendíssima D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira, Bispo da Diocese. Finda a Santa Missa sairá do Santuário a tradicional Procissão dos Homens do Mar com os andores de Nossa Senhora d’Agonia, Nossa Senhora dos Mares e S. Pedro, a caminho do Cais dos Pilotos, onde, depois da alocução será dada a “bênção ao Mar e aos Barcos”, seguindo-se-lhes a Procissão ao Mar e ao Rio. São inúmeras as embarcações de pesca e desportivas que acompanham a Senhora d’Agonia numa espontânea manifestação de fé. O regresso ao Santuário será feito pelas ruas da “nossa” Ribeira belamente atapetadas e decoradas com motivos piscatórios.
21h30 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Filarmónica de Vila Nova de Anha e, no Jardim D. Fernando pela Associação Musical da Pocariça.
22h00 – Festa do Traje – Praça da Liberdade
Vamos assistir à apoteose da “mulher de Viana”, à sua arte, ao seu engenho, à sua chieira, à sua força de matriarca. Quem o afirma é Ramalho Ortigão (Farpas, 1885): “Pois bem, eu acho-me hoje na obrigação de declarar que nunca, em parte alguma, vi mulheres mais bonitas do que algumas das que encontrei a vender na Feira de Viana”. E Joaquim Leitão (no 47º Aniversário da elevação de Viana a cidade Revista Límia/1905), diz: “a vendedeira do Campo d’Agonia é uma graça (…) tudo a vianesa resume no seu busto fornido e bem modelado, na beleza quente da sua boca e dos seus olhos, no arrebique do seu vestuário cheio de cor, gárrula, jubilosa, elegante e calma”. Na década de 30 Cláudio Basto e Afonso do Paço definem o “Traje à Vianesa” e José Rosa Araújo (1936), o “Traje Popular do Baixo Lima”. Falta-nos Madalena Vaz Teixeira in “Trajes Míticos da Cultura Regional/1994)” quando refere “a valorização máxima do traje feminino fixou-se, hoje em dia, no fato à vianesa”. Por isso, imagem de marca, irrepetível, única. Como já anunciado, a Festa do Traje será na emblemática Praça da Liberdade.
Grande Arraial Minhoto
A realizar no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. As muitas e variadas diversões, as tocatas, os cantares ao desafio, a feira dos petiscos “comer, tinto; bober, branco”, as “tendinhas do café”, e a alegria de muito povo que nestas noites procura esquecer as “canseiras” do dia-a-dia, são garantia que este popular número de agrado certo, se prolongará noite fora. Logo termine a Festa do Traje, será queimado o fogo do ar, sem sombra de dúvida, um dos pontos altos do Arraial e que tem por nome “Fogo do MEIO ou da SANTA”.
Nota: após o “Fogo do MEIO ou da SANTA” dar-se-á inicio ao Arraial SuperBock no Jardim da Marina.
21 Agosto – Domingo
08h30 – Alvorada e Grande Feira
Queimam-se os últimos morteiros da Alvorada e inicia-se a última grande Feira do corrente ano e que ocorrerá no mesmo recinto dos anteriores.
10h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda Bingre Canelense e, no Jardim D. Fernando, pela Filarmónica de Vila Nova de Anha.
12h00 – Revista de Gigantones e Cabeçudos
Será a última revista do ano, onde os Gigantones e Cabeçudos receberão a homenagem dos diversos grupos de Zabumbas e Zés P’reiras. Também o momento mais apetecido por muitos “forasteiros” que embora “nossos” fixam-se p’rás bandas da capital ou, mais longe, pela estranja. Perguntei-lhes porque estavam comovidos, choravam mesmo! “Quando mais ouço os bombos mais tenho ganas de voltar”.
14h00 – Concertos Musicais
Nos coretos da Praça da República pela Banda Bingre Canelense e, no Jardim D. Fernando, pela Filarmónica de Vila Nova de Anha.
16h00 – Cortejo Histórico/Etnográfico – Viana Cidade do Vinho 2011
Um carro com o Deus Baco, grupo de Bacantes com taças e cachos de uvas. A primeira produção de vinho em Terras de Viana – vestígio de lagar no Castro de Moldes, em Castelo do Neiva; a simbologia do vinho nas Bodas de Caná. Mas vai ser a partir do Séc. XIV – primeiro protocolo estabelecido entre Portugal (Afonso IV) e Inglaterra (Eduardo III) sobre a pesca do bacalhau e os “vinhos tornaviagens” que começam a ser exportados pelo cais de Viana. Vinhos de Melgaço, Monção e de Riba D’Avia (Galiza), de Refoios e Terras de Geraz motivam a criação de uma Feitoria Inglesa (Séc. XVI), em Viana, como a nomeação do 1º Cônsul Inglês John Bearsley. Mas não só a História. A Etnografia, as Rotas dos Vinhos, tempo de vindimas, de lagares e pisadas, de Festas, Feiras e Romarias, das tasquinhas com reclames de “bom vinho e comer”. E já na parte final, a Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes, a Galiza Mai-lo Minho, as Confrarias do Vinho Verde, a Associação de Municípios Portugueses do Vinho, Best of Wine Tourism, as Rainhas das Cidades do Vinho.
21h00 – Desfile “Vamos para a Serenata”
Zés P’reiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos, em sintonia com centenas de pessoas que ocupam as bancadas da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, assim como muitos forasteiros que não arredam pé e seguem entusiasmados acompanhando a Comissão de Festas em direcção ao Jardim Marginal.
22h00 – Festival no Jardim
Nos palcos do Anfiteatro, do Jardim da Marina e, no palco da Praça da Liberdade, o encanto e beleza dos Trajes, das danças e dos cantares de Grupos Folclóricos, exclusivamente, do nosso Concelho. Idem, com os concertos musicais da Banda Bingre Canelense, no coreto da Praça da República e, da Filarmónica de Vila Nova de Anha no coreto do Jardim Marginal. Todos a aguardar pela inolvidável sessão de fogo-de-artifício, nesta noite, a afamada “SERENATA”.
24h00 – Serenata
A apoteose do Belo, o Sonho da duplamente centenária Romaria da Senhora d’Agonia, a Rainha das Romarias de Portugal. Com três cenários distintos: Rio Lima (fogo aquático), margem esquerda (fogo do ar), Ponte Eiffel (1878) Cachoeira do Rio Lhetes - Viana é Amor.
Os bouquets monumentais, as girândolas que iluminam de esplendor o céu, os morteiros surdos, as granadas de cores, as lágrimas… a riscar pelo espaço faúlhas e pepitas são bem este Alto Minho esfusiante de beleza que o sonho e a imaginação dos nossos pirotécnicos soube exprimir nessas trémulas e encandeantes luzinhas, levando no seu ourel, no seu rendilhar, o entusiasmo dos corações, o sentir das gentes, o bucolismo das terras, o sonho das estrelas.
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